segunda-feira, 7 de agosto de 2017

FIM:Comunidade de Missão do Sahy comemora 320 anos de povoação e celebra dia da padroeira Nossa Senhora das Neves


Comunidade de Missão do Sahy comemora 320 anos de povoação e celebra dia da padroeira Nossa Senhora das Neves
As celebrações em homenagem ao dia da padroeira da comunidade de Missão do Sahy, tiveram início às 05 horas da manhã, deste sábado, 5 de agosto, com alvorada festiva, queima de fogos e a reza do oficio da Imaculada Conceição na igreja que leva o nome da padroeira Nossa Senhora das Neves.
O prefeito Carlos Brasileiro foi um dos participantes, juntamente com muitos devotos e fies que acordaram cedo para homenagear Nossa Senhora das Neves, “ Viemos prestigiar este momento importante de celebração à Padroeira de Missão do Sahy para pedir bênçãos para todas as famílias do nosso Município e que ela continue nos iluminando com a disposição,
coragem e fé para fazer cada vez mais pelo nosso povo ", disse Brasileiro.
As homenagens religiosas que tiveram início com o novenário no dia 27 de julho, terminam neste sábado, com a tradicional procissão pelas ruas da comunidade, às 18h30, e Missa solene às 19h30. Nos dias 12 E 13 (sábado e domingo) a prefeitura de Senhor do Bonfim realizará festa com diversas atrações locais e regionais.
SOBRE MISSÃO DO SAHY
O povoamento da região de Senhor do Bonfim tem sua origem ligada aos acontecimentos históricos do Brasil e da Bahia nos séculos XVII e XVIII, principalmente a catequese e escravização dos índios, o ciclo do gado e a corrida em busca de ouro e pedras preciosas.
O primeiro registro data de 1697, quando foi instalado o núcleo pioneiro de toda a região, o “Arraial da Missão de Nossa Senhora das Neves do Sahy”, sob a égide da Ordem dos Padres Franciscanos, catequisadores dos índios kiriris.
De acordo com o professor doutor e ex-prefeito Paulo Machado (In memoriam), em sua obra Cartilha Histórica sobre as origens de Senhor do Bonfim, o Arraial de Missão de Nossa Senhora das Neves de Sahy foi um dos mais antigos da então capitania da Bahia. Era, na verdade, uma missão religiosa, entregue à ordem de interesses políticos, sociais e econômicos.

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