domingo, 17 de fevereiro de 2013

Ruínas da Velha Canudos aparece com a seca



 José Gonçalves É VERDADE. AS RUÍNAS AÍ EXPOSTAS SÃO A PROVA DISSO. QUE BOM SE CONSEGUÍSSEMOS ABSORVER, A PARTIR DELAS, O EXEMPLO DE SUSTENTABILIDADE VIVIDO PELA COMUNIDADE DE ANTÔNIO CONSELHEIRO. A PROPÓSITO, TRANSCREVO AQUI 2 TESTEMUNHOS DAQUELA ÉPOCA: 1) “às margens frescas do rio [o Vaza-Barris] eram cultivadas plantações de diversos legumes, milho, feijão, favas, batatas, melancias, jerimuns, melões, canas etc. Nos terrenos arenosos, viam-se milhares de matombos, grelando o talo tenro das mandiocas e outros com estacas de diversos tamanhos. Pelas vizinhanças, os pequenos cultores da terra possuíam sítios, pomares, fazendolas de criação de bode, animais vacuns e cavalares” (Manoel Benício, correspondente do Jornal do comércio do Rio de Janeiro, em 1897); 2) “No tempo de Antonio não gosto nem de falar para não passar por mentiroso, havia de tudo, por estes arredores. Dava de tudo e até cana de açúcar de se descascar com a unha, nascia bonitona por estes lados. Legumes em abundância e chuvas a vontade, esse tempo parece mentira” (Manoel Ciríaco, sobrevivente).

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